14 de janeiro de 2014

Sono

O sono, inoportuno, importuna-me os pensamentos. 
Se as horas passam não dou por elas, perdida entre palavras e momentos.

O que me tolhe as vontades não é o que não me dizem, é o que não digo. O veneno não se vê, não me sabe a nada… mas dói-me na pele. Consome pequenos pedaços e deixa-me o sono. Fica a anestésica sensação de querer esquecer.

Mas o descanso não me alcança facilmente. O dia ainda tem tantas horas com o meu nome. Quantas terá a noite?