E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos exaustos, de repente tudo o que nos parecia certo deixa de o ser e sobramos nós... verdadeiramente sós.
25 de maio de 2009
À deriva
Sentimos tantas vezes que perdemos o pé, que estamos a nadar contra a corrente, à deriva. E à medida que nos esforçamos por manter o calor no corpo, esquecemo-nos de procurar o pulso. Tudo gira à nossa volta e, na necessidade de acompanhar o movimento, perdemos o ritmo que nos acelera o coração.
E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos exaustos, de repente tudo o que nos parecia certo deixa de o ser e sobramos nós... verdadeiramente sós.
E de repente o esforço que fazemos para tentar respirar deixa-nos exaustos, de repente tudo o que nos parecia certo deixa de o ser e sobramos nós... verdadeiramente sós.
6 de maio de 2009
Inquietude
Irrequieta, muda de posição a cada segundo que passa. As mãos vazias, tão cheias de nada. Olha em frente e sente o tempo escorrer-lhe nos dedos como se os dias se atropelassem nas horas. Tudo fervilha, as luzes são intensas e brilhantes e o movimento perpétuo. A respiração entrecortada de quem não consegue controlar as batidas do coração, nervos, ansiedade, tudo o que se esconde nas reacções físicas. Sente a transpiração nas palmas das mãos e apressa-se a limpá-la nas calças de ganga, cruza as pernas e volta a bater o pé ritmadamente. Não sabe ao certo o que a incomoda, mas sabe que não pode ficar assim durante mais tempo.
Pára. Respira fundo e tenta acalmar-se por entre o desespero de não perceber a razão de tanta agitação e os olhares agitados que a atacam. Nunca foi assim, as pessoas não a assustavam. O que mudou?
Pára. Respira fundo e tenta acalmar-se por entre o desespero de não perceber a razão de tanta agitação e os olhares agitados que a atacam. Nunca foi assim, as pessoas não a assustavam. O que mudou?
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