- Não preciso, vejo o rio nos teus olhos.
Ela riu, boca escancarada, dentes brilhantes a reflectir o sol: achou aquilo tão foleiro que não conteve o riso. Mas gostou.
- Vês? O meu charme é irresistível.
Olhou para ele com um sorriso de gozo comprimido nos lábios. Ele continuou:
- Gosto de gargalhadas fáceis. E a tua é deliciosa.