O sono, inoportuno, importuna-me os pensamentos.
Se as horas passam não dou por elas, perdida entre palavras e momentos.
O que me tolhe as vontades não é o que não me dizem, é o que não digo. O veneno não se vê, não me sabe a nada… mas dói-me na pele. Consome pequenos pedaços e deixa-me o sono. Fica a anestésica sensação de querer esquecer.