Fugir. Esconder-me de tudo. Fechar os olhos e sentir o conforto do silêncio. Mergulhar no azul e sentir a calma que me ocupa, que não deixa espaço para mais nada. Nem uma nódoa, nem uma dor, nenhuma dúvida.
Esquecer os farrapos de areia molhada na pedra gasta do tempo. Esquecer as noites de trovoada, os fins de tarde cinzentos que molham as janelas e todas as manhãs que custam a começar...
Respirar fundo e mergulhar de olhos abertos,
sem medo de me afogar.
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