Há dias que nem são dias, nem são palavras.
São cadeiras numa sala de espera vazia à procura de alguém que lhes dê presença. E as palavras que se ouvem não são nomes, nem ordens. São palavras brandas e vazias: mais silêncios do que letras.
As horas são compostas de pausas sem som, nem forma. Os dias são feitos dos minutos que se fazem sozinhos... sem pedir autorização, sem dizer a ninguém.
Há dias assim, de poucas palavras... e muito por dizer.
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